quinta-feira, 31 de julho de 2008

CAPA DO LIVRO

2 comentários:

Balbina disse...

A poesia de Eduardo Roseira, com palavras organizadas em unidades rítmicas, com versos compostos por um número determinado de sílabas ordenadas regularmente, é aquilo a que nós os críticos chamamos medida e por seu turno os tons finais dos versos assemelham-se entre si, seguindo certas regras, aquilo que nós também chamamos rima.
Os acentos e as pausas adoptam uma distribuição regular criando ritmo. O ritmo que tem que ser bem patenteado na poesia.
As suas estâncias, quer em dísticos; tercetos; quadras; quintilhas; sextilhas; oitavas; décimas; quer também em sonetos, sempre com alguma preocupação formal do último terceto e do último verso, que devem ser sempre de verdadeira apoteose dentro do tema.
Eduardo Roseira tem a riqueza poética que consiste na diversificação, ou seja, é pessoano quando escreve poesia épica; faz-me lembrar João de Deus quando escreve poesia de índole humanística; faz-me lembrar António Nobre quando escreve poesia descritiva com algum toque elegíaco; assemelha-se a Augusto Gil quando escreve sátiras ou poesia com algum espírito zombeteiro e acima de tudo musicalidade.
Da Poesia de Eduardo Roseira, pode-se dizer, como Verlaine: - Um poema é música antes de tudo o mais.”

Fonseca Alves, Declamador e critico literário.

Unknown disse...

Agradeço a visita ao lidacoelho

Não sei falar sobre mim nem sobre os outros.

Apenas leio as palavras que nascem nos poemas escritos com os olhos da alma.